Amor cortês foi um conceito europeu medieval de atitudes, mitos e etiqueta para enaltecer o amor, e que gerou vários géneros de literatura medieval: a poesia trovadoresca, género cultivado pelo avô de D. Pedro, D. Dinis – “O Poeta”, o romance, com obras como “O Romance da Rosa”, “Amadis de Gaula”. O Romance da Rosa é um poema medieval francês escrito por Guillaume de Lorris, e divulgado por Jean de Meun. Nessa alegoria um jovem sonha com o amor ideal, e neste sonho a mulher que ele ama é simbolizada por um botão de rosa em um jardim representando a vida cortês. O poema influenciou a literatura na Europa por muitos séculos. Esta pintura intitulada Romance da Rosa (1864, Tate Gallery, Londres, Inglaterra) é de autoria do pintor e poeta inglês Dante Gabriel Rossetti.
Quero e ordeno-te que [diz o deus do amor, dirigindo-se a um jovem enamorado] faças desaparecer das tuas maneiras toda a vilania. A vilania faz os vilãos; e os vilãos, que detesto, são […] incapazes de sentimentos delicados […] Sê social, justo e moderado no que dizes […]. Evita pronunciar palavras grosseiras e populares […].
Serve e honra todas as mulheres; põe nisso todo o teu empenho. E se ouvires alguém falar mal de uma delas, desaprova, a fim de que ele se cale. […]
Para te tornares amável, é preciso que sejas elegante […]. Cuida […] do teu vestuário e calçado […]. Depois, lembra-te de te manteres de bom humor: entrega-te à alegria e ao prazer. Ninguém ama um homem sombrio […]. E sobretudo foge da avareza. É importante saber dar.
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